Ninguém dá o que não tem
O seu beijo de boas-vindas eu transformei
em pétalas de rosa
O seu suco de melancia eu derramei
no vestido da noiva à postos
A aguardente do Santo eu batizei
alguma barata embueirada
E meti fogo por cima do concreto
com minha moto envenenada
E não deixei que encontrassem
a chave da minha roda
E prometi para a empregada
que você era a escolhida
para que houvesse saída
deste labirinto rosê
cheio de perguntas e respostas
provenientes
vem tudo de você.
Para alguns amores que não me pertencem mais,
Thaís Fernanda Ortiz de Moraes
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